quinta-feira, 24 de abril de 2014

Ame o seu filho e não o seu comportamento!

Ame o seu filho e não o seu comportamento!


Qual a primeira reação ao vermos a foto acima? Rimos? Nos chocamos? Choramos? Em geral, numa situação dessa temos muita vontade de rir antes de qualquer coisa. 

Infelizmente não é sempre assim. As crianças fazem coisas que muitas vezes desagradam aos pais. Algumas delas são até "engraçadinhas", mas outras podem ser bem irritantes e chatas. 

É sempre importante lembrar que o que desagrada a você é o comportamento de seu filho e não a pessoa dele. Para as crianças, não é tão fácil assim. Elas precisam que você demonstre amor incondicional, mesmo frente as atitudes mais inesperadas e incorretas.Ame o seu filho e não o seu comportamento volto a dizer! 

Mas como se faz isso?, você pode estar pensando. Amor incondicional, ao contrário do que muitos pensam, não é aceitar tudo sem ter olhos críticos. Não é porque ele é seu filho que ele é perfeito, e também por isso, você não deve aceitar tudo o que ele faz ou deixar de perceber quando algo está saindo fora do controle. Amar incondicionalmente é simplesmente amá-lo pelo fato de ser seu filho, independente de seus atos, o que não quer dizer que você precisa aceitar todos os atos. Não se merece amor incondicional, ele simplesmente acontece; você o ama porque ele é seu filho e isso precisa estar claro para ele.

Com esse conceito estabelecido, aí é a hora de colocar algumas regras. Conseguimos amar incondicionalmente quando separamos a pessoa do comportamento, não se deve confundir a criança com o que ela faz. Amar incondicionalmente vai além de demonstrar carinho, é uma habilidade dos pais de mostrar ao seu filho que seus sentimentos e pensamentos podem ser expressos livremente e sem riscos para o relacionamento. Muitas crianças temem o critério dos pais e acabam por crescerem fechados, sem diálogos em casa, e muitas vezes sem diálogos com os amigos. Entendem que são amados apenas se concordam sempre com o que os pais e os outros dizem, por isso se fecham. A criança precisa ser educada para autonomia e ter direito de pensar diferente. Isso não quer dizer que ela vá contra você pai ou mãe, mas sim que ela está sendo educada de forma crítica, e que vai aprender a questionar o mundo, se tornando um adulto que sabe refletir, avaliar riscos e que nem sempre vai de acordo com o que a maioria pensa.

Muitas pais são tão críticos com seus filhos, pois entendem que "amar demais" estraga a criança. Amar demais não existe! Amor parental não se mede! O que existe é superproteção, muita permissividade, ausência de regras e essas coisas, de fato, podem "estragar" a criança. Quanto mais amada a criança se sente, mais ela obedecerá as regras e desenvolverá amor pelas outras pessoas.

A tarefa dos pais é ser um espelho moral para a criança, clarificar suas expectativas sobre o mundo e ensinar o que culturalmente tem sido certo. Fortaleça a autoestima de seu filho. Obviamente faça isso com crítica, sem mentiras. Se seu filho acabou de começar a lutar judô, não diga a ele que ele é o melhor, ou que luta como um profissional, limite-se a elogiar no que compete a ele, mas faça isso! Ensine-o a acreditar no seu esforço e a acreditar que pode conseguir as coisas buscando-as. Consequencie seus comportamentos positivamente, quando ele fizer algo de legal (for bem na escola, se dedicar ao esporte, ajudar alguém, entre tantas outras coisas) elogie, leve-o para tomar um sorvete, fale a ele de como isso é importante e de como você se ente feliz com ele e acima de tudo, o quanto você o ama (isso você deve falar sempre, mesmo quando ele tira notas baixas!). Pessoas com boa autoestima controlam melhor seu comportamento, tem maior tolerância a críticas e a frustrações.

Fortaleça também a capacidade de resiliência dos seus filhos. Resiliência é a capacidade de enfrentar e superar a adversidade, aquilo que é difícil para ele. São habilidades que são aprendidas e aplicadas ao longo da vida. Dessa forma ele pode se tornar uma criança que lida melhor com o estresse, com os desafios, recupera-se das frustrações, resolve problemas e tem expectativas realistas.

Com pequenas atitudes e outras nem tão pequenas assim, os pais podem fortalecer os filhos ajudando-os a crescerem de forma saudável e futuramente, com toda certeza se orgulharão disso!

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